
Confesso que está cada vez mais difícil de encontrar cultos racionais a Deus. Confesso que estou com fastio de alguns cultos celebrados, onde Deus deixou de ser o reverenciado, sua palavra deixou de ser regra de fé, e os movimentos e cantorias se tornaram prioridades. Sei que ainda existem igrejas e dirigentes compromissados com a palavra genuína e transformadora do evangelho, mas existe uma multidão faminta por comida solida como o jovem que desabafava comigo. Na congregação desse jovem, os cultos costumam lotar quando tem “pregadores usados em dons”, ou que costumam chamar o povo a gastar um bom tempo da pregação, com o falar em línguas estranhas, ou com mensagens repetitivas como; “ Sinta o poder de Deus! Sinta a glória de Deus aiiiiii! Vai dando glória!”
E para ajudar, quando fiquei sabendo que em um culto que iria, estaria pregando uma pessoa que se destacava com os “dons espirituais”, preferi ficar em casa e acompanhar um culto pela internet. Confesso que foi pior que estivesse ao culto. Tentei acompanhar dois cultos, mas foram decepcionantes. Em um, o mesmo que dirigiu; ministrou o louvor e pregou um pequeno tempo de mensagem (sem contar que ele conseguiu arrumar tempo para os “olhe para seu irmão do lado”). No outro, o culto se tornou somente em cantorias, ficando apenas quinze minutos para uma mensagem.
Às vezes temo estar se tornando uma pessoa radical, e um critico exagerado. Mas vejo que o que transforma o homem, está sendo substituído por misticismos supostamente espirituais. Certamente o versículo de 11 de Amós 8, tem muito em comum com os dias que estamos vivendo em nosso meio, onde a fome e a sede por ouvir as mensagens transformadoras de Deus, através de sua palavra. É a triste realidade de muitos famintos espirituais.
“Vós já estais limpos, por causa da palavra que vos falei (João 15:3).”
Luciano E. Vieira
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